Pensamentos a Metro


... saltos gastos, desfeitos com o impacto de uma menosprezada ausência de poder ter. Cachecóis retorcidos e enchoiriçados, destravam a ausência do frio e pavoneiam os seus esquizofrénicos padrões, os olhos trespassam o multicolor interface que deu mobilidade ao sonho da desmobilização de querermos ser fechados de atacado, cerramos fileiras e recostados nas nossas cadeiras trocamos, viajamos, sentimos, entramos e saímos de um "falsificado" transe, como invisuais tacteamos os sonhos, de olhos escancarados "teletransportamonos"  para "memescapes", quem fica, quem vai, decidem as unidades de memória, condicionadas pelos algoritmos da programada vontade. Queremos ser, não queremos que seja, ultrapassamos o que temos, auspiciamos o que não temos, e depois trocamos muito de tudo sem trocar nem o pouco nem o nada... As distâncias alinham-se com a nossa capacidade visual, nem longe nem perto, ali mesmo, Africa é o significante no canto superior esquerdo, o sul é um minúsculo pixel e no entanto é mais do que o seu próprio significado, é a vontade, voamos com beijos, acompanhados por adjectivos relacionais, reservamos nos abraços, comparamos o futuro com o presente que ainda vamos viver, falamos dos trouxas e das "trouxas" que queremos que conhecemos, detém-te! Realidade, transversalidade, deixamos a virtualidade e caímos na virtuosidade do pensar orgânico. Uni-multiplicidade apregoada na lota! Alba flor transformada, transgénica, translúcida, transfigurada, por certo quando em queda te encontrares no teu lugar crescerá o teu fruto, virtual como a vontade, real como o querer, e nos queremos muito de tudo e de nada, de nada? do nada "eufemérico" e pleno.

    

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